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Acre chega a 64 transplantes de fígado realizados desde o início do programa de cirurgia

O governo do Acre, por meio da Fundação Hospital Estadual do Acre (Fundhacre), realizou nesta sexta-feira, 24, mais um Transplante de fígado. O órgão que chegou por volta das 12h30 em Rio Branco, proveniente de Campo Grande/MS

O receptor, Jonas Bezerra, 56 anos, natural do município de Ipixuna /AM é residente há 40 anos do município de Cruzeiro do Sul/AC, portador de Cirrose Hepática por vírus da Hepatite B e Delta, e aguardava na fila de espera por um fígado desde outubro de 2019.

“Me sinto realizado e feliz pela oportunidade em poder realizar o transplante, é uma dose de esperança para minha vida. Estou confiante”, disse o receptor.

O receptor internou aos cuidados assistenciais da equipe Fundhacre, nas primeiras horas da manhã do dia 24. A cirurgia que ocorreu sem intercorrências, teve início por volta das 13h e contou com uma equipe altamente especializada, teve duração em torno de 6 horas, com término por volta das 19h.

O paciente foi encaminhado à Unidade de Terapia Intensiva da Fundhacre, onde segue estável aos cuidados da equipe assistencial da UTI e equipe de transplantes.

“Cada transplante que conseguimos fazer alcançar sucesso é uma satisfação especial, esse é um procedimento altamente complexo, e é uma grande vitória prosseguir com esse programa no estado, afinal, somos o único grupo da Amazônia que faz transplantes de fígado e nossos resultados continuam entre os melhores do país”, destacou o médico cirurgião, responsável técnico da equipe de transplante de fígado, Tércio Genzini.

Ao todo foram realizados 64 procedimentos de transplantes de fígado no Acre desde o início do programa em 2016.

Entenda o processo

Para viabilizar o processo de captação e transplantes é necessário a integração e envolvimento de uma equipe multidisciplinar extensa, incluindo profissionais da Central Estadual de Transplantes, com a coordenação e apoio da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) que viabiliza a distribuição e logística para a chegada do órgão.

A Força Aérea Brasileira (FAB) entra com o apoio do transporte dos órgãos já a equipe da Fundhacre que viabiliza toda estrutura, assistência técnica, logística para equipe de transplantes e receptores dos órgãos, além da viabilização de um grupo cirúrgico com excelência em procedimentos desse porte.

(Juliana Queiroz / Agência de Notícias do Acre)

 

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