A divulgação recente do novo Caged indica que, em dezembro de 2022, o número de empregos formais no país diminuiu em todos os níveis, desde a agricultura, indústria, comércio e serviços, sendo os maiores responsáveis pelas contratações no país. Contudo, no acumulado do ano, o saldo foi positivo com a geração de 2.037.982 novos postos de trabalho, indicando uma variação positiva de 5,01%, número positivo tendo em vista o número de desempregados formais ainda sem atividade em todo o Brasil.
O assessor da presidência da Fecomércio-AC, Egídio Garó, explicou que no estado do Acre, a situação não foi diferente pois os municípios que mais geram empregos formais no Estado, demitiram mais do que contrataram no mês de dezembro de 2022.
“Apesar dos municípios que mais geram empregos formais no Estado do Acre terem demitido mais do que contratado em dezembro de 2022, ao longo de todo o ano, a atividade econômica do Estado vem se recuperando, com destaque para o comércio e serviços, maiores responsáveis pelas contratações, gerando um total de 7.565 vagas, uma variação positiva média do acumulado em 23,07%.”, acrescentou.
Os destaques na criação de novos postos de trabalho no estado ficam por conta de Rio Branco, com 4.650 vagas; Sena Madureira, com 797 novos postos; Cruzeiro do Sul, gerando 643 vagas de emprego formal; Senador Guiomard, com 231 postos criados, Bujari, com outros 223 postos; e Rodrigues Alves, com um saldo positivo de 205 novas vagas.
Contudo, nem todos os municípios registraram na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) de 2022 mais desligamentos do que contratações, como os municípios de Jordão, reduzindo seu estoque em 8 vagas; Manoel Urbano, eliminando 13 postos; Porto Acre, com 26 desligamentos; Capixaba, reduzindo 28 vagas; e Tarauacá, desligando 46 trabalhadores ao longo de 2022.
Ao longo do ano, o Acre foi responsável por 0,04% de todos os empregos formais criados em todo o território nacional, número que se deve considerar face às variáveis demográficas, geográficas e sociais observadas no estado e que lhe são peculiares na comparação com os grandes centros urbanos.
Indicativos como mudança de domicílio e a busca por oportunidades em cidades maiores fazem com que os números desses municípios se apresentem negativos, fragilizando a atividade econômica naquelas paragens.