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Arquiteta Marlúcia Cândida é empossada como conselheira do Instituto Niemeyer

Na entrega do diploma de conselheiro aos novos conselheiros Marlúcia Cândida, João Santana e Caetana Franarin. Paulo Niemeyer bisneto do Niemeyer e arquiteto presidente do Instituto Niemeyer (Foto: Cedida)

A ex-primeira-dama do Estado, arquiteta Marlúcia Cândida foi empossada conselheira do Instituto Niemeyer de Políticas Urbanas, Científicas e Culturais. A cerimônia foi realizada na última terça-feira, 31, em Brasília.

Acompanhada da família – o esposo e ex-governador do Acre, Tião Viana, e a filha Mariah Viana –, Marlúcia recebeu das mãos do presidente do Instituto Niemeyer, Paulo Sérgio, o seu diploma de conselheira.

Marlúcia Cândida, Tião Viana, Paulo Niemeyer, Jorge Viana e Dolores (Foto: Cedida)

“A mãe natureza nos impõe enorme responsabilidade com a ecologia (a casa), perante a tragédia climática, o fogo e o desmatamento. Portanto, o Instituto Niemeyer chega à Amazônia, com os melhores propósitos, para compartilhar o saber, a arquitetura como vida, biofilia e neurociência, para divulgar seu gênio e sua profunda contribuição com a cultura universal”, disse Marlúcia em seu discurso de posse.

O cunhado e presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), Jorge Viana, também participou do evento. Além de Márlúcia Cândida, também foram empossados João Santana e Caetana Franarin.

“É um sentimento de muita honra ser conselheira no Instituto, criado pelo Oscar Niemeyer para ajudar nas políticas públicas de desenvolvimento humano”, frisou Cândida.

Lançamento do Ano Niemeyer - Fórum Mundial

Reconhecimento

A arquiteta foi indicada pela relevância dos seus estudos e trabalhos na arquitetura brasileira, como o projeto do Museu dos Povos Acreanos, somados a sua atuação social com a criação e coordenação do Movimento Humanitário “Acre Solidário”, incentivo ao desenvolvimento da cadeia produtiva do bambu, da economia criativa através do artesanato, design e gastronomia no Acre.

Mestra pela Universidade de Brasília (UnB), a arquiteta traz em suas obras o compromisso ético com as características do Acre. Entre os inúmeros projetos acreanos assinados por Marlúcia Cândida está o Aeroporto Internacional Plácido de Castro, em Rio Branco.

Em fase final de construção, o Museu dos Povos Acreanos, situado no antigo Colégio Meta, no Centro da capital acreana, também agrega em sua concepção a contribuição de Marlúcia, que foi curadora para a sua criação.

Em 2022, a arquiteta passou três meses em Milão, na Itália, estudando no POLI.Design — uma das melhores faculdades do mundo. A época, Marlúcia elaborou um estudo para uma loja na Galeria Vittorio Emanuelle II, com a temática e produtos da Amazônia. No mesmo período, ela colaborou no escritório de arquitetura do Simone Micheli.

Ainda como primeira-dama do Acre e coordenadora do Acre Solidário, em 2018, Marlúcia e a coordenadora do Comitê Chico Mendes, Angela Mendes, entregaram o Prêmio Chico Mendes de Florestania ao Papa Francisco.

Marlúcia e Angela, na entrega do prêmio Papa Francisco, no Vaticano (Foto: Cedida)
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