O governo do Acre, por meio da Fundação Hospital Estadual do Acre (Fundhacre), vem seguindo o cronograma do mutirão de cirurgias na unidade hospitalar. Nesta segunda-feira, 6, pacientes que se encontram na fila de espera nas especialidades de cirurgia-geral e vascular compareceram ao hospital para realização dos exames pré-operatórios que seguem em sua terceira fase.
A diretora-geral do hospital, Duciana Araújo, explica que a programação mensal é que 250 pacientes sejam operados no mutirão, que terá durabilidade de mais seis meses.
“O nosso planejamento é manter as cirurgias eletivas como vêm acontecendo, na rotina do nosso centro cirúrgico, e a rotina do nosso mutirão de cirurgias, com a meta principal de 250 cirurgias por mês”, salientou a gestora.
Maria Ivete de Souza Rodrigues, 52 anos, mora em Rio Branco. A paciente tem problemas vasculares, e precisava passar pelo procedimento cirúrgico. Ao lado da filha Cleane de Souza, relata que tem esperança que tudo ocorra com êxito.
“Posso dizer que hoje estou ansiosa e feliz em fazer a operação. Tem sido difícil pra mim, sinto muitas dores, principalmente na perna esquerda, que está muito inflamada. Já cheguei a ir para o centro cirúrgico e na hora o procedimento ser cancelado devido à trombose. Isso tudo me causou muito sofrimento, porque é uma cirurgia de risco”, disse a paciente Maria Rodrigues.
O mutirão
Em maio de 2022, o governo lançou o mutirão de cirurgias na Fundhacre, o intuito foi diminuir a fila de espera e promover a qualidade de vida daqueles que aguardavam uma cirurgia eletiva. Assim ocorreu a ampliação do centro cirúrgico e toda uma organização na logística para recepcionar os pacientes que vinham tanto da capital quanto do interior do estado.
As primeiras cirurgias realizadas ocorreram em julho, com duração de seis meses, totalizando 1.237 procedimentos. Atualmente vêm sendo contempladas no mutirão cirurgias nas especialidades de urologia, vascular, mastologia, ginecologia, cirurgia geral e pediatria.
A continuidade do mutirão de cirurgias é um compromisso do governo do Estado em oferecer dignidade às pessoas que há anos aguardam por uma intervenção cirúrgica na rede pública de Saúde.