O visando construir uma agenda ampliada do movimento de mulheres, o Comitê 8 de Março realizou, nesta segunda-feira, 27, uma reunião com participantes de diversos organismos sociais, para definir as atividades alusivas ao Dia Internacional da Mulher, no dia 8 de março.
“Queremos fazer um ato unificado, em que todas as mulheres estejam representadas com as suas lutas, com as suas reivindicações, exigindo os direitos que nós já temos assegurado. Queremos saber o que fazem com os nossos direitos”, frisou uma das organizadoras do 8M, Almerinda Cunha, que também é coordenadora da Associação de Mulheres Negras do Acre (AMN/AC).
Durante o encontro, as mulheres acertaram detalhes do ato que será promovido no dia 8 de março, a partir das 8 horas, no Espaço Kaxinawa, em Rio Branco. A atividade vai reunir reivindicações e vai apresentar o Manifesto do Movimento de Mulheres do Acre.
“O Comitê 8 de Março sempre foi constituído pelo movimento social e funciona em torno das agendas do Mês da Mulher. Ficamos dois anos sem nos articularmos, devido a pandemia, e, nesse momento, retornamos com uma onda de energia muito forte, que deve ser fortalecida a partir do fortalecimento do Movimento de Mulheres do Acre”, frisou a presidente do Instituto Mulheres da Amazônia (IMA), Concita Maia, que também coordena o 8M.
Participaram do encontro, no auditório da Prefeitura de Rio Branco, representantes da AMN/AC, IMA, Levante Feminista Contra o Feminicídio, Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (Cedim), Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM), Secretaria Municipal de Educação (Seme), Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), Secretaria de Mulheres do PT, Mulheres Empreendedoras, Associação das Travestis e Transexuais do Acre (ATTRAC), Sindicato das Trabalhadoras Domésticas do Acre (SINDOMÉSTICO), IFAC, Mulheres do Brasil, Núcleo de Estudos e Pesquisas Afro-Brasileira do Acre (NEABI), entre outros organismos sociais.