O Acre vem ampliando a exportação de seus produtos, desde 2019, com 63 países compradores. Entretanto, apesar da diversidade de países destinatários da mercadoria produzida, no ano passado, o Peru foi o principal parceiro comercial do estado, sendo o maior exportador de castanhas e milho da balança comercial acreana, segundo o Ministério da Economia.
Além do Peru, os Estados Unidos, Hong Kong e a Bolívia lideram como os maiores compradores de produtos fabricados no Acre. Em 2022, as exportações acreanas somaram em $49,1 milhões de dólares, segundo a Secretaria de Indústria, Ciência, Tecnologia, Empreendedorismo e Turismo do estado.
Segundo o Ministério da Economia, as exportações brasileiras somaram $334 bilhões de dólares no ano passado, com soja e petróleo bruto liderando as vendas no país.
No Acre, foi registrado um crescimento de 60% no volume de exportações nos últimos quatro anos. A expectativa para o ano de 2023 é de um aumento de 10 a 20%, através da venda de carne suína para o mercado peruano, e da possível nova parceria com a República Dominicana, habilitando um novo comprador de suínos e bovinos.
“Além da possibilidade da entrada da República Dominicana, pretendemos também aumentar o mercado de carne bovina e suína com a China. Mais mercado significa também mais demanda de produção e mais negócios”, comentou Assurbanipal Mesquita, secretário de Indústria, Ciência, Tecnologia, Empreendedorismo e Turismo.
O ex-governador do Acre e atual presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), Jorge Viana, falou sobre as expectativas para o comércio de exportação do estado, durante o encontro com o atual governo no último dia 16, em Rio Branco.
“Acredito que daqui três ou quatro anos, teremos um cenário muito melhor que o atual e o Acre será referência de Estado exportador”, afirmou.