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Programa ‘Fala, Mana’ debate realidade das mulheres trans no Brasil e Amazônia

Para quem estava com saudades do ‘Fala, Mana”, a boa notícia é que nesta quarta-feira, 1, o programa feminista do Instituto Mulheres da Amazônia (IMA) retorna com as lives.

E o primeiro bate-papo de 2023, chama a atenção para a ausência de políticas públicas destinadas as mulheres trans e travestis no Brasil, em especial, na Amazônia.

A live será transmitida pelo canal do Instituto Mulheres da Amazônia (IMA) no youtube, a partir das 19h, no Acre, e 21h em Brasília. Com mediação da jornalista Maria Meirelles, a live vai contar com a participação das convidas:

A 18° edição do “Fala, Mana” faz parte de uma qualificação, ofertada a vários segmentos de mulheres do Acre, sobre a Agenda 21/2030 das Mulheres da Amazônia. A ação é uma realização do IMA, em parceria com o Fundo de Populações das Nações Unidas (UNFPA).

“Mais um momento histórico na luta do movimento das mulheridades. Temos o retorno, hoje, do Fala, Mana, com uma pauta urgente e necessária chamando atenção aos respeito e cidadania das mulheres trans e travestis. Nós não podemos admitir que em pleno século 21, as mulheres trans e travestis não tenham seus direitos básicos e fundamentais assegurados”, destaca a presidenta do IMA, Concita Maia Manchineri.

Fala, Mana!

O Fala, Mana é um espaço consolidado de voz, escuta, denúncia, qualificação das mulheres da Amazônia fortalecendo seus protagonismos na defesa de seus territórios. É um espaço de voz das mulheres amazônidas, lideranças indígenas, negras, afroindigenas, quilombolas, LGBTQIA+ mulheres com deficiência, periféricas, ribeirinhas, extrativistas, parteiras, quebradeiras de coco, agricultoras, camponesas, evidenciando para o mundo suas realidades específicas, suas culturas, seus desafios, sonhos e esperança.

Agenda 21/2030

A Agenda 21/2030 das Mulheres da Amazônia possui oitos eixos temáticos que traz à luz dos ODS, as questões mais urgentes a serem enfrentadas, discutidas, traçadas estratégias prioritárias sob a perspectivas das amazônidas.

O documento apresenta temas que afetam o cotidiano e o bem viver das mulheres da Amazônia. É também um instrumento de empoderamento.

“Temos urgência na implementação da nossa Agenda que passa necessariamente pela diminuição da violência e dos casos de Feminicidio no Acre e demais estados da Amazônia Legal Brasileira”, observa Concita Maia.

Os oito eixos que compõem a Agenda 21/2030 das Mulheres da Amazônia são:

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