Logo após a posse dos deputados, o pleno elegeu a Nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), para o biênio 2023-2024. A chapa única foi foi aclamada nesta quarta-feira, 1.
A nova composição tem Luiz Gonzaga (PSDB) como presidente da Aleac, e o ex-presidente Nicolau Júnior (PP) como primeiro-secretário. A vice-presidência do Legislativo Estadual ficou com o ex-líder do governo, o deputado reeleito Pedro Longo (PDT).
Compõe também a mesa diretora os deputados: Chico Viga – 2º secretário; Maria Antônia (PP) – 2ª vice-presidente; 3ª secretária – deputada Antônia Sales (MDB); 3º vice-presidente – deputado Eduardo Ribeiro (PSD); 4º secretário – deputado Gene Diniz (Republicanos) e 5º secretário – Afonso Fernandes (PL).
Em pronunciamento, Luiz Gonzaga agradeceu aos colegas parlamentares pelo apoio e falou de suas expectativas como novo presidente do parlamento acreano.
“Que possamos, através da nossa atuação parlamentar, encontrar os caminhos que levarão o nosso Estado a um desenvolvimento social e econômico, gerando mais oportunidades para todos. Começamos, nesta manhã, a escrever uma nova página na nossa história, sempre firmados nos mais elevados propósitos de paz, igualdade social e prosperidade para todos os cidadãos e cidadãs do Acre”, afirmou o presidente.
Gonzaga também elogiou a atuação de Nicolau Júnior nos quatro anos que esteve à frente da presidência da Aleac. “Daremos continuidade ao trabalho da legislatura anterior, mas buscando sempre aperfeiçoar as ações do Legislativo. E naquilo que for possível, iremos inovar, porque tudo na vida pede uma constante transformação para que a renovação aconteça de maneira natural”, complementou.
Biografia do novo presidente da Aleac
Luiz Gonzaga Alves Filho nasceu no Seringal Valparaíso, no Vale do Juruá, em 20 de março de 1959. Foi registrado em Cruzeiro do Sul. É formado em Administração de Empresas e funcionário de carreira da Receita Federal.
Luiz Gonzaga iniciou na política como vereador de sua cidade natal, Cruzeiro do Sul, em 1992 pelo PDC. Foi reeleito em 1996 e, em 1998, trocou a Câmara pela Assembleia Legislativa do Acre.
Filiado ao PSDB, está no sexto mandato de deputado estadual. Durante toda a sua trajetória política se manteve na oposição aos governos do PT desde que seu partido rompeu com a Frente Popular do Acre, em 2002, após a morte de seu líder e vice-governador Edson Cadaxo.
Desde 2019, integra a base de sustentação do governo de Gladson Cameli (PP). Na legislatura passada ocupou o cargo de 1º secretário da Mesa Diretora, compondo, junto com os deputados Nicolau Júnior (PP) e Gehlen Diniz (PP) a tropa de choque do governador.
Sua atuação parlamentar está focada principalmente no desenvolvimento econômico do Acre com ênfase para o Vale do Juruá, o que inclui a recuperação da BR 364 e na defesa dos direitos das pessoas com autismo e seus familiares.