O terceiro parlamentar mais bem votado da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), Emerson Jarude (MDB) já teve seu primeiro embate na Casa Legislativa e foi com um deputado do seu partido.
Jarude discordou da escolha de Tanízio Sá, como líder do Movimento Democrático na Aleac. Mas, apesar de seu posicionamento e de sua disponibilidade para o cargo, o MDB manteve a decisão.
Em entrevista à GAZETA, nesta quarta-feira, 8, Emerson não descartou a possibilidade de sair da sigla, caso não seja respeitado. “Continuo no partido enquanto tiver a liberdade de conduzir o mandato de deputado estadual”, afirmou.
Sobre a decisão de tocar o seu mandato de maneira independente, como fez nos anos de vereança, o deputado foi enfático.
“Fui eleito deputado estadual e, como a função mesmo sugere, carrego nos ombros a missão de fiscalizar, legislar e encontrar os caminhos de um novo Acre, e para isso não abro mão da independência que nos trouxe até aqui”, frisou.
Apesar do presidente do MDB, Flaviano Melo, defender que a sigla seja oposição ao governo Gladson Cameli (PP), o atual líder do partido na Aleac, Tanízio Sá, compõe a base. Para Emerson, esse não é o papel de um deputado.
“O Governo não precisa de defensores, quem precisa ser protegido e colocado como prioridade em nossos mandatos são os acreanos. O meu posicionamento está claro e seguirei fazendo aquilo que acho certo para nossa população”, afirmou.
Nesta quarta-feira, 8, Emerson Jarude assinou o documento que instaura a Frente Parlamentar de Combate à Corrupção, proposta pelo deputado Fagner Calegário (Podemos).