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Juiz aposentado lança ‘Do tabuleiro de arroz-doce à magistratura’ nesta sexta, na livraria Paim

O juiz aposentado Dr. Heitor Andrade Macêdo lança nesta sexta-feira, 24, lança sua autobiografia “Do tabuleiro de arroz-doce à magistratura” a partir das 17h, na Livraria Paim, em Rio Branco.

A obra narra pequenos flashes de 37 história de vida de um jovem que ficou órfão de pai na infância, enfrentou as mazelas da vida, porém fazendo a analogia como o nome do seringal onde nasceu, Prosperidade, ele prosperou. Vendeu mingaus no tabuleiro de arroz doce, foi guia de cego, vendeu salada de frutas em frente ao cinema, estudou e conquistou o cargo de Juiz efetivo de Direito, no Estado do Acre.

Trata-se de uma autobiografia escrita numa linguagem clara, objetiva, às vezes, poética, de cunho cômico que nos conduz do sofrimento implícito às reflexões sobre fatos da vida, de onde viemos e para onde desejamos chegar.

Sobre o autor

Cidadão rondoniense, nasceu em 23 de janeiro de 1940, no seringal denominado “Prosperidade”, à margem esquerda do rio Madeira. Filho de Fortunato Cândido Ramos e Nair Andrade Macêdo. Ficou órfão de pai aos dois anos e teve que enfrentar as dificuldades e privações que a vida lhe impôs. Cresceu em meio a uma família de muitos irmãos. Na infância, em Porto-Velho ajudava sua mãe a carregar as trouxas de roupa e as panelas com mingau no tabuleiro de arroz-doce e quitutes para ajudar no sustento da casa. Era um jovem dedicado aos estudos e, decidido estabeleceu uma meta na vida: de que iria sempre prosperar.

Autodidata, alfabetizou-se a duras penas e tornou-se um leitor voraz. Teve muitos empregos: gerente do BASA, professor de Língua Portuguesa, gerente da INDACRE e Sabenacre. Atuou como presidente do Rotary Rio Branco e Venerável da Loja Maçônica Marinho Monte Nº 8 e foi Vice-Presidente da Federação Acreana de Futebol. Fez concursos, passou em todos. Casou-se, divorciou, casou novamente e ao todo tem 12 filhos. Sonhador e determinado, mudou-se de Guajará-Mirim em 1977, deixando do time do coração “Pérola do Mamoré”. Rumou em direção às terras acreanas onde cursou Direito, na Ufac. Em 1984 atuou como promotor em Cruzeiro do Sul e em 1988 tornou-se Juiz de Direito. Aposentou-se precocemente, tornando-se advogado criminal dos mais conceituados.

Em 2009 foi agraciado pela LEI Nº 2.220, de 15 de dezembro com o Título de Cidadão Acreano, concedido pela Assembleia legislativa do Estado do Acre. Nasceu um astro e fez-se acreano. Desde o início da pandemia da COVID19 tem se dedicado a escrever, tendo no prelo seu livro de Crônicas e Narrativas. Em novembro de 2022 fundou a ONG “Árvores Frutíferas” e tem se dedicado a plantar árvores nos bairros de Rio Branco –Ac.

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