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‘Ousados e frios’, diz juíza que determinou prisão preventiva de envolvidos em furto de bois no Acre

Além da prisão, a operação da Polícia Civil apreendeu 2 carros, 3 caminhões, 2 motos e 6 celulares.

A juíza Kamylla Acioli Lins e Silva, da Vara Única Criminal da Comarca de Acrelândia, converteu a prisão temporária em prisão preventiva de 11 acusados de furto de gado em seis municípios do Acre.

Mais de 15 pessoas entre elas pecuaristas, empresários influentes e um advogado, que seria o coordenador da quadrilha, estão presas desde a última sexta-feira, 10, após a Polícia Civil do Acre deflagrar a operação “Boi de Ouro”.

Duas pessoas que foram presas receberam liberdade provisória, porém, com algumas restrições, como não mudar de residência, não se aproximar de testemunhas, dentre outros.

Além da prisão, a operação da Polícia Civil apreendeu 2 carros, 3 caminhões, 2 motos e 6 celulares. A quadrilha atuava em senador Guiomard, Manoel Urbano, Plácido de Castro, Porto Acre e Acrelândia.

A decisão da juíza

No entendimento da juíza, o “grupo não pretende parar com suas ações, mesmo sabendo que estava ocorrendo a operação muitos se evadiram, outros passaram a movimentar bens”. Ela destaca que um dos acusados estava ameaçando as vítimas.

Em sua decisão, a juíza destaca: “Os crimes investigados são graves e os membros do grupo mostram-se ousados e frios, buscando incessantemente o lucro ilícito e a impunidade”.

Bruna Mello: