Quantas mulheres já fizeram entrega na sua casa? Em Rio Branco, as motogirls, que são mulheres que fazem entregas em motocicletas, estão se destacando em um mercado majoritariamente dominado por homens.
Durante a pandemia da covid e com o fechamento do comércio, os serviços de delivery se tornaram uma opção para as pessoas que perderam ou tiveram a renda reduzida. Com isso, o número de mulheres na profissão aumentou em todo o Brasil, inclusive no Acre.
Regina Mesquista, de 39 anos, e Janaína Silva, de 25 anos, saem de casa para trabalhar usando o mesmo ‘kit’: uma motocicleta, um capacete, uma caixa de entregas e muita agilidade. As duas trabalham fazendo entregas do restaurante Deck sushi, em Rio Branco.
Questionada sobre como é trabalhar em uma profissão majoritariamente de homens, Regina não pensa duas vezes: “É competitivo. Os homens são muito competitivos. Mas a gente dá nosso melhor”, afirma.
Mas você deve estar se perguntando: se ambiente de trabalho é competitivo, surgem piadas pelo fato dela ser mulher?
“Somos muito respeitadas nessa área, apesar de sermos poucas”, afirma a motogirl do Deck.
A história das motogirls demonstra a capacidade das mulheres de ocupar espaços que antes eram exclusivos para homens, além de inspirar outras mulheres que buscam se aventurar em novas profissões e conquistar seu espaço no mercado de trabalho.