A Defensoria Pública do Acre ingressou com ação reparatória por danos morais em favor do motoboy Alessandro Monteiro, de 26 anos, vítima de racismo no início de fevereiro deste ano, no estacionamento de uma farmácia em Rio Branco.
Segundo Alessandro, até o momento, nada foi feito. Ninguém da família foi intimado a depor. “Nunca me ligaram da delegacia para nada”.
O caso de racismo, que tomou repercussão nacional, após o motoboy gravar e divulgar os ataques.
No mesmo dia, a mulher que aparece em um vídeo, fazendo xingamentos racistas, identificada como professora Mafiza Souza Cardoso, 43 anos, deu entrada no Hospital de Saúde Mental do Acre (Hosmac). Após a internação, não houve mais informações sobre a acusada.
O que diz a Defensoria
Na ação, a defensora pública Juliana Caobianco diz que, “as agressões vivenciadas pelo requerente em pleno século 21 chocam, mas, infelizmente, não são tão raras no nosso país, o que demanda da Defensoria Pública uma atuação exemplar em favor dos grupos e indivíduos mais vulnerabilizados e discriminados. É nosso dever buscar para a vítima uma indenização com viés reparatório, mas também preventivo, pedagógico e inibitório, a fim de coibir atitudes como esta”, destacou a defensora pública.
Relembre o caso