Após a Polícia Federal e a Procuradoria-Geral da República (PGR), com apoio da Controladoria Geral da União (CGU) e da Receita Federal (RFB), deflagrarem, nesta quinta-feira, 9, a 3ª fase da Operação Ptolomeu, que tem como objetivo desarticular suposta organização criminosa envolvida em ilícitos de corrupção e lavagem de dinheiro relacionados ao Governo do Estado do Acre, a Secretaria de Comunicação se manifestou por meio de nota à imprensa.
“O governo do Estado, sempre atuando com transparência e retidão, mais uma vez se coloca à disposição das autoridades”.
Ao todo, 89 mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos nos Estados do Acre, Piauí, Goiás, Paraná, Amazonas e Rondônia, além do Distrito Federal.
Aproximadamente R$ 120 milhões em bens foram bloqueados pela Justiça, por meio do bloqueio de contas e sequestro de aeronaves, casas e apartamentos de luxo adquiridos como proveito dos supostos crimes.
Quinze empresas investigadas tiveram suas atividades econômicas suspensas por determinação do Tribunal Superior.
O diretor-presidente do Deracre, Petrônio Antunes, e o secretário de obras, Cirleudo Alencar, foram afastados dos seus cargos e, segundo divulgado pela imprensa, não poderão ter contato com o governador Gladson Cameli, até o final das investigações.
Também foram alvos da operação o ex-secretário Thiago Caetano, servidor de carreira do DNIT, que, no início do primeiro governo de Gladson Cameli, foi secretário de Infraestrutura, empresário Orleilson Cameli, mais conhecido como Zico, primo de Gladson e detentor das principais obras do governo do Acre nos últimos anos, e o ex-secretário Nenê Junqueira, ex-secretário de Agricultura e Pecuária do Acre.
Ao todo, 34 servidores foram afastados de suas funções, segundo O Globo.
Entenda o caso:
PF cumpre 89 mandados e bloqueia R$ 120 milhões em bens na 3ª fase da Operação Ptolomeu