No primeiro dia de julgamento de Hitalo Marinho Gouveia, 33 anos, acusado de matar, em julho de 2021, a esposa Adriana Paulichen, na terça-feira, 14, foram ouvidas 10 testemunhas, tanto de acusação, como de defesa.
A irmã do acusado, Marisa da Silva Santos, de 23 anos, foi uma das testemunhas. Durante o seu interrogatório, ela comentou que a vítima não gostava da proximidade de Hitalo com a família, e que após a gravidez, as agressões começaram a ser frequentes.
“Eu não podia fazer nada que ela se ‘metia’, quebrava as coisas, pratos, copos. Tudo que ela ela pegava jogava no meu irmão. Toda semana era essa confusão. Ela quebrou uma televisão de 75 polegadas e todos os celulares que ele dava pra ela”, declarou.
Marisa também falou sobre agressões ao filho do casal e que ela chegou a ameaçar a sua mãe.
“Certa vez, ela falou que iria matar o esposo, a sogra dela e tocar fogo na casa. Eu cheguei e tentei acalmar a situação. Vi que ela tava chutando o Kalel (o filho). Cheguei a registrar as agressões contra a criança. Meu irmão era tranquilo e nunca registrou boletins de ocorrência contra a Adriana”, disse.
O crime ocorreu no dia 9 de julho de 2021, dentro de um estabelecimento comercial localizado na estação Experimental, em Rio Branco, após a vítima descobrir que o marido havia lhe traído. Adriana foi estrangulada e morta com duas facadas.