No segundo dia de julgamento de Hitalo Marinho Gouveia, na quarta-feira, 15, na 2⁰ Câmara Criminal de Rio Branco, a promotora Manuela Canuto Farhat, criticou o argumento de defesa do acusado, que disse que matou Adriana Paulichen para salvar o filho.
“O réu é o Hitalo, é não a vítima! Os senhores são inteligentes e captaram o movimento desse processo. A vítima não teria coragem de matar o pequeno Kalel. Partir para cima do filho é contra a natureza humana, uma mãe protege, cuida, ama. A defesa coloca Adriana como um monstro, ela não é um monstro. Isso é inadmissível”, frisou a magistrada.
A promotora ressaltou que a mulher foi morta de maneira fria.
“O réu confessou que agiu para defender o indefensável, agora, o réu vai lá e mata a Adriana. E o que ele faz depois que mata? Parece que ele tá tranquilo, ele ligou para o Jean, outra pessoa, para um monte de gente, teve uma calma, parecia que tava matando uma barata. A mulher foi assassinada de maneira fria, macabra”, frisou.
O julgamento de Hitalo, acusado de matar a esposa, Adriana Paulichen, em julho de 202, após a esposa descobrir traições em seu relacionamento, deve ter seu desfecho nesta quinta-feira, 16.