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‘Que a Justiça seja feita, ele não pode ser solto’, diz irmã de Adriana Paulichen, assassinada pelo marido após descobrir traições

A irmã de Adriana Paulichen, morta pelo marido Hitalo Marinho Gouveia, 33 anos, em julho de 2021, após descobrir várias traições do companheiro, disse que acusado destruiu sua família e que o crime não pode ficar impune.

Hitalo e a ex-esposa Adriana, assassinada por ele, no dia 9 de julho de 2021, no bairro Estação, em Rio Branco (Foto: Arquivo pessoal)

“A última traição foi demais para ela, pois foi uma ‘amiga’ dela que estava envolvida com ele. Foi, então, que Adriana quis da um basta na relação. Minha irmã foi executada de maneira torpe e pelo simples fato de não ter aceitado perdoar mais uma das várias traições de Marinho”, disse Andréia Paulichen.

Ela também comentou o sofrimento da família, principalmente do filho da vítima. “Meu sobrinho sente falta da mãe. Ele destruiu nossa família. Primeiro, ele abandonou a mulher com filhos e, depois, matou minha irmã por ela ter dito não”, concluiu.

Andreia disse que Hitalo declarou que matou sua irmã para defender o filho.

“Ele falou isso porque quer reduzir sua pena, mas a minha irmã amava o filho. Queremos que a justiça seja feita. Ele não pode ser solto”.

Segundo decisão do 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditória Militar, o julgamento de Hitalo, será realizado em três dias, tendo início nesta terça-feira, 14, devido à complexidade do caso e pelo número de testemunhas.

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