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Mais de 200 toneladas de entulho foram recolhidos das pilastras da Ponte Metálica, diz Defesa Civil

Na noite de segunda-feira, 27, a ponte Juscelino Kubitschek conhecida popularmente como “Ponte Metálica”, que liga o Primeiro ao Segundo Distrito de Rio Branco, foi interditada, após o surgimento de duas fissuras detectadas nas laterais do assoalho, o que se agravou ainda mais na terça-feira, 28.

A ponte, com mais de 50 anos de construção, continua sendo essencial na mobilidade da cidade. A Defesa Civil estima que, somente na Capital, cerca de duzentas toneladas de entulho foram recolhidos das pilastras, o que preocupa as autoridades.

“Estamos fiscalizando os locais das rachaduras, com o objetivo de avaliar qual estratégia será colocada em prática no sentido de evitar danos maiores. A vistoria foi supervisionada por um engenheiro civil que conhece bem esse tipo de obra. Numa análise simples, foi possível detectar que os pontos de amarras estão bem deteriorados e corroídos pela água e pelo tempo”, frisou o coordenador da Defesa Civil, Tenente-Coronel Cláudio Falcão.

O gestor falou que o desgaste do tempo é natural para os danos na ponte, porém o alagamento deixou os órgãos de proteção em alerta. “Devido ao peso e à força desses balseiros, a gente ficou com receio que a ponte tivesse se movimentado. Mas o que tudo indica não há um comprometimento sério. Para evitar que o assoalho da ponte flutue e seja levado pelo Rio Acre, uma comissão da Defesa Civil vai propor que, tão logo seja concluída a retirada dos balseiros, com as máquinas e caçambas, sejam colocadas britas na ponte para ajudar a segurar a força das águas”.

 

Dell Pinheiro: