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No Dia Internacional da Síndrome de Down, Apae Rio Branco ressalta que o amor limita qualquer tipo de preconceito

Dizer a seguinte frase: “Um cromossomo a mais de amor!” já é jargão para qualquer publicação relacionada a quem tem Down, porém vivência, ter contato com essas pessoas, torna tudo em nossa volta ainda mais significativo. É com essa missão, de empatia, afeto, devoção e respeito, que a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) em Rio Branco, demonstra à sociedade que eles devem ser tratados com respeito.

Atualmente, 15 alunos com síndrome de Down estão matriculados na instituição de ensino especial, em Rio Branco.

“Não tem como definir o carinho que temos por esses estudantes! A lição de vida que cada um nos passa é algo extraordinário. Muitos deles são provedores de suas casas, levando o sustento através do seu trabalho. Eles são iguais e não diferentes das outras pessoas. O preconceito ainda existe, infelizmente, mas temos que combatê-lo de forma massiva. Que políticas públicas fortaleçam ainda mais os direitos das pessoas com Down. Eles merecem serem tratados como iguais”, disse a assistente social da Apae Rio Branco, Fabíola Freitas

Presente de Deus

Cleuma Gonçalves dos Santos, de 55 anos, mãe da aluna Otávia Maria de Jesus, de 30 anos, falou com emoção sobre a filha.

“Ela é minha companheira, um presente que Deus me deu. Minha vida não teria sentido sem ela. Ela gosta muito da Apae e dos colegas, é um segundo lar para a Otávia. O dia da pessoa com Down é importante, porém, muito mais que isso deve ser feito, como políticas públicas e o fortalecimento de campanhas de conscientização contra o preconceito, que ainda é muito grande”.

Dona Cila Da Silva Pereira, de 66 anos, mãe do estudante Francisco das Chagas, de 43 anos, disse que seu filho é um homem do bem, tranquilo, e que ajuda no sustento do lar.

“Não sei o que seria da minha vida sem meu filho. Foi um anjo do Senhor que me envio o Francisco. Fiquei viúva e cuidei dele e dos seus outros irmãos com bastante dificuldade, mas Deus sempre abençoou, e estamos vencendo. Meu filho estuda na Apae desde que tinha oito anos de idade. Todos fazem parte da nossa família, da direção aos alunos”.

A presidente da instituição de ensino especial, professora Maria do Carmo, a Carminha, parabenizou os estudantes pela data. ” Hoje é dia de celebrar, mas temos que reforçar o pedido de mais apoio a esse público; que as autoridades possam fortalecer as ações voltadas para quem tem Down e todas as pessoas com deficiência. Temos um propósito, uma missão que fazemos com muito amor por todos que são acolhidos na entidade. Parabéns a todos os nosso alunos.

 

 

 

 

 

 

 

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