De acordo com a procurada de Justiça do Ministério Público do Acre, Patrícia Rêgo, a capital acreana Rio Branco não registrou casos de feminicídios em 2022. O dado positivo foi anunciado nesta quarta-feira, 1, durante a solenidade de reinstalação e posse da Secretaria de Estado de Mulheres, na sede da Federação de Indústria e Comércio (Fieac).
“Estamos mudando a realidade do Acre, ontem, numa avaliação do observatório de gênero, constatamos que Rio Branco, no ano passado, não teve feminícidios. Essa é uma notícia boa, em Rio Branco, estamos conseguindo mudar essa realidadade”, salientou a procuradora.
Em 2022, de acordo com o levantamento do MPAC, dez mulheres foram assassinadas em todos o Acre, vítimas de feminicídio – quando a vítima é assassinada por ser mulher.
O município que mais registrou casos de feminicídio foi Feijó, com três assassinatos. Também tiveram registros em Assis Brasil (1), Cruzeiro do Sul (1), Mâncio Lima (1), Acrelândia (1), Tarauacá (1) e Sena Madureira (1).
“O Acre é o lugar do Brasil mais perigoso para mulheres. No Acre, os nossos lares é um lugar de ameaça de morte para as mulheres. Infelizmente, precisamos enfrentar essa realidade. Mas, a gente pode mudar essa realidade e, hoje, a gente começa essa mudança. É possível ter um estado livre de violência”, destacou Patrícia.