Toda vacina validada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) passa por um rigoroso processo de análise antes de ser incorporada ao Sistema Único de Saúde (SUS). Leva-se em consideração a segurança, eficácia, relação custo-efetividade e outros aspectos importantes para a saúde pública brasileira.
Com a vacina contra a covid-19 não foi diferente. A prova de sua eficiência está na redução significativa dos índices de morte pela doença, desde que começaram as campanhas de imunização em todo o mundo. Os efeitos colaterais mais comuns são dor de cabeça, febre ou calafrios, possíveis reações passageiras, que são conhecidas e esperadas.
Por isso, o Ministério da Saúde (MS) alerta sobre a circulação de notícias falsas que prejudicam a ampliação de coberturas vacinais e põem em risco a vida dos que ainda não completaram o esquema.
“Andam circulando fake news que relacionam a vacina com a morte de pessoas que sofrem de infarto ou miocardite. Essas doenças têm mais relação com a própria covid-19, que agrava situação de quem já tem o problema, do que com a vacina, que ajuda a combater a infecção”, destacou nota do Ministério da Saúde divulgada na semana passada.
Quem ainda não completou o ciclo vacinal ou está com alguma dose em atraso deve procurar uma unidade de saúde para se vacinar. Tanto as vacinas bivalentes quanto as monovalentes, que estão disponíveis em todas as unidades de saúde, são igualmente eficazes, protegendo contra casos graves de covid-19 e suas variantes.