O Abril Laranja é o mês de prevenção contra a crueldade animal. Pensando nisso a Prefeitura de Rio Branco tem mostrado que não só as famílias abrigadas no parque de exposições têm um bom acolhimento, mas também os animais, que ficam no lar provisório montado pelo Departamento de Controle de Zoonoses (DCZ), dentro do parque.
De acordo com o gerente do Departamento, Herbert Teixeira, o espaço já possui 650 animais entre cães e gatos, sendo filhotes e adultos. Ele explicou que o acolhimento ocorre desde o primeiro contato com o animal.
“Nós do DCZ estamos com total atenção na segurança desses animais e na forma de tratar, pois todos eles merecem o mesmo tratamento daqueles que têm o seu lar. Estamos recebendo os animais, alimentando duas vezes ao dia, dando água, as baias são limpas duas vezes ao dia. Esse abrigo mesmo com 650 animais não tem cheiro, pois é um local totalmente higiênico, a prefeitura esse ano está dando um show”, explicou.
O gerente ainda explicou que levou a ideia das baias individuais partiu dele, a fim de acabar com o coletivo, que seria uma cela com vários animais misturados e assim que chegou ao prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, ele prontamente atendeu o pedido, tendo em vista que os animais também merecem ser tratados com dignidade.
O coordenador aproveitou para falar que todas as baias possuem numerações e especificações de alimentação e cuidado. Além disso, ele ressaltou que a prefeitura teve um cuidado especial de, este ano, montar uma baia específica para àqueles animais que chegam com suspeita de alguma doença infecciosa.
“Se algum animal já estiver apresentando algo em uma baia, ele é direcionado até descobrirmos realmente, após análises e a consulta do veterinário para podermos dar esse direcionamento para ele”, disse.
Como médico veterinário, Herbert Sampaio, contou que esse é o primeiro abrigo que possui baias somente para animais infectocontagiosos associado ao ambulatório que foi criado. Ele ainda enfatizou que o Departamento está totalmente equipado para atender os animais das famílias desabrigadas.
“O animal hoje precisa do ser humano, eles dependem muito de nós, então sempre reforçamos para tratarem bem os animais, procure sempre um veterinário se houver dúvida. Eles também têm emoções e podem se deprimir, olhe pro seu cachorro ou gato, se identificar algo, leve para o veterinário ou para o Departamento de Controle de Zoonoses que estaremos sempre lá para atender”, finalizou.