Sobre forte pressão, os vereadores de Rio Branco aprovaram na semana passada projetos de leis que autorizam o aumento salarial dos próprios parlamentares, bem como o do prefeito Tião Bocalom (PP), secretários municipais e a criação de novos cargos comissionados. A aprovação gerou polêmica na internet e é alvo de uma investigação por parte do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC).
Segundo o G1, a investigação é conduzida pela 2ª Promotoria Especializada de Defesa do Patrimônio Público e Fiscalização das Fundações e Entidades de Interesse Social, da promotora de Justiça Aretuza Almeida.
A aprovação foi criticada pela sociedade, uma vez que a capital acreana está enfrentando inúmeras problemáticas relativas às enchentes do Rio Acre e igarapés, que desabrigaram milhares de famílias.
Caso as leis sejam sancionadas, o salário dos vereadores sai de R$ 12 mil para R$ 17 mil (41,6%); o de prefeito sai de R$ 17 mil para R$ 21 mil (23,5%) e a verba de gabinete dos parlamentares salta de R$ 38 mil para R$ 50 mil (31,5%).
O site A GAZETA procurou a presidência da Câmara de Vereadores de Rio Branco, que até o momento não emitiu resposta.