Representando a Acisa, durante Audiência Pública, na Assembleia Legislativa (Aleac), nesta segunda-feira, 10, o vice-presidente de Agropecuária da Associação Comercial, Jorge Neto, defendeu mudanças urgentes no Código Florestal.
Para ele, a legislação “engessa” a economia acreana, prejudicando os produtores rurais e evitando que mais investimentos sejam feitos para gerar emprego, renda e oportunidade.
“Nossa vocação é a terra. É produzir. Precisamos apostar nessa vocação. Atualmente 35% da floresta acreana estão sob responsabilidade da iniciativa privada e 65% são reservas. Acontece que a legislação permite que sejam desmatados 20% dos 35%, portanto, só estamos utilizando 7% da área total do nosso Estado. Poderíamos utilizar bem mais, gerando mais renda para nosso Acre”, explicou.
Jorge Neto classificou o Código Florestal como uma “lei ingrata”, que não busca somente a preservação da Floresta, mas causa, principalmente, prejuízos a um Estado que tem como vocação produzir.
Na Tribuna da Aleac, Jorge Neto pediu que a bancada federal interceda pelos produtores acreanos, acabando com o embargo das madeireiras e das propriedades.