O custo da cesta básica de alimentos na capital acreana aumentou, aproximadamente, 10,14%, no período de novembro de 2022 a fevereiro de 2023, segundo pesquisa realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Acre (Fecomércio-AC), por meio do Instituto Fecomércio de Pesquisas Empresariais do Acre (Ifepac).
O estudo é baseado em preços de 15 produtos comercializados em três supermercados locais, cotados em 1º de fevereiro deste ano.
Os itens de alimentos são considerados para provisão alimentar de uma família com três pessoas adultas, ou duas adultas e duas crianças, com renda média de até R$ 2 mil por mês.
O preço médio da cesta, na data pesquisada, era de R$ 650,11, de modo que a mais baixa era de R$ 604,79 e a mais alta, de R$ 692,97; e o item de maior valor continua como a carne bovina. De novembro de 2022 a fevereiro de 2023, houve aumento de 26,32%, o que impacta sobremaneira o orçamento doméstico das famílias rio-branquenses, principalmente as de baixa renda.
O estudo observa, ainda, que o custo médio da cesta básica de alimentos pode reduzir em até 6,97% caso o consumidor esteja atento na hora das compras e pesquise pelos melhores preços.
Contudo, entre janeiro e fevereiro de 2023, a cesta básica em Rio Branco indicou um aumento de 4,99% em seu preço, tendo produtos como o arroz, a farinha, o tomate, o café em pó e o óleo de soja os itens que apresentaram valores superiores aos observados no mês anterior. Os destaques vão para o arroz, batata e biscoitos, com aumentos em seu preço de 15,46%, 25,04% e 10,5% respectivamente, e que podem ser considerados os responsáveis pelo aumento de 4,99% no custo total da cesta básica.
Esse aumento não foi maior por conta da redução de preços no varejo para produtos como o café em pó (-16,09%) e o tomate (-7,58%). No acumulado dos últimos quatro meses, o custo da cesta básica aumentou 10,14% e não foi maior por conta da redução de produtos como o leite (-10,58%), a margarina (-18,42%), a batata (-9,16%) a farinha (-3,8%), o pão francês (-4,17%), o óleo se seja (-0,79%) e o café em pó (-2,01%).
Por conta das incertezas econômicas, tributárias e jurídicas com as quais o País se depara, bem como pelos períodos chuvosos em todo o território nacional, estima-se que, para os próximos meses, o custo da cesta básica sofra algumas alterações elevando seu preço no varejo.