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Professor Cláudio Porfiro morre em São Paulo, vítima de AVC; velório ocorrerá na próxima segunda-feira, em Rio Branco

Foi confirmada neste sábado, 8, por familiares, a morte do professor aposentado Cláudio Pórfiro, de 66 anos, em São Paulo, vítima de um acidente vascular cerebral (AVC). O professor estava internado desde a última terça-feira, 4, em uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).

A morte chegou a ser noticiada pela imprensa, na quarta-feira, após a divulgação de uma nota de pesar, no site da Ufac, e do Sintest. No entanto, apesar do quadro crítico, Porfiro continuava vivo, respirando por aparelhos.

“Diante de tantos desencontros de informações e por ser tão ativo nas redes sociais, eu, Andrei Oliveira Mota Porfiro, filho primogênito, sinto-me na obrigação de informar aos amigos e admiradores do meu pai o seu falecimento, ocorrido no dia 07/04/2023 no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. Há uma semana, estava ele fazendo o que lhe é de praxe, bebendo umas e outras, esbanjando saúde, com um sorriso no rosto e cheio de planos para o futuro. Infelizmente, na terça-feira (04/04/2023), foi acometido por um AVC que o deixou vivendo às custas de aparelhos. Mesmo com os informes desesperançosos da equipe médica, familiares e amigos jamais perderam a fé. Contudo, por complicações médicas, Deus decidiu que a missão do meu pai na terra havia se cumprido”, escreveu o filho mais velho de Porfiro, na tarde deste sábado, no facebook do professor.

“Coincidentemente ou não”, relatou Andrei Porfiro, a última mensagem enviada pelo professor à família dizia: “NA MINHA LÁPIDE: Deem continuidade a esta ópera burlesca. O espetáculo não pode parar.”

O velório será realizado na capela São Francisco, a partir de1h da madrugada de segunda-feira, 10, e o sepultamento ocorrerá no Cemitério São João Batista, às 15 horas do mesmo dia.

Membro da Academia Acreana de Letras, Cláudio Mota Porfiro era natural de Xapuri. O professor trabalhou a vida inteira na Ufac e em escolas públicas da Capital acreana. Nos últimos 20 anos, colaborou com a imprensa local, escrevendo artigos, crônicas e ensaios, cuja produção resultou em livros e em romances, como “O inverso dos Anjos do Sol Poente”, sua obra mais conhecida.

Em 2021, Claudio Porfiro foi selecionado entre 60 melhores autores de todo o país e os 10 melhores da região Norte, na 3ª edição do Prêmio Literário Afeigraf, promovido pela Associação dos Agentes de Fornecedores de Equipamentos e Insumos para a Indústria Gráfic e pela editora Scortecci.

A GAZETA se solidariza com familiares e amigos do professor e deixa registrado aqui o respeito e a admiração pelo legado de nosso colaborador e amigo.

A pedido da família, segue o trecho do poema DOALÉM, de autoria dele:

“E tudo ocorre a cada instante
Gentil, iluminado e falante
Agora mesmo sem tanta pressa,
Feliz boemia e farra à beça,
À vida, então, vamos brindar.”

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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