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Rio Acre vaza quase um metro e deixa rastros da alagação no Calçadão da Gameleira

Fotos: Dell Pinheiro

A tão esperada vazante do Rio Acre traz à tona outro problema: os prejuízos deixados pela alagação. O Calçadão da Gameleira, situado no Centro Histórico de Rio Branco, por exemplo, está encoberto de lama e areia, sem contar nos prejuízos físicos deixados pela correnteza das águas.

Após registrar 17,72 metros, no domingo, 2, o Rio Acre iniciou um processo de vazante. Às 15h, desta quarta-feira, o manancial marcou 16,89 metros – já são menos 83 centímetros. Entretanto, as famílias desabrigadas só podem retornar para suas residências, quando o manancial estiver abaixo dos 13 metros.

“O cuidado é em todos os sentidos, isso inclui os que estão desabrigados. As pessoas só devem retornar para suas residências depois que o rio baixar da cota dos 13 metros. Sabemos do desejo das famílias de voltarem para suas casas, porém não podemos ser irresponsáveis”, disse o coordenador da Defesa Civil da Capital, Tenente-Coronel Cláudio Falcão.

Em Rio Branco, 75 mil pessoas foram atingidas pelo alagamento. Desse total, mais de mil famílias ainda continuam desabrigadas, somando um total de 3.260 – alojadas nos 36 abrigos públicos, e casa de familiares ou amigos. O fenômeno natural causou prejuízo em 41 bairros da zona urbana e em 27 comunidades rurais.

Rastros da alagação ficam expostos no Calçadão da Gameleira

 

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