O transbordamento do Rio Acre expõe problemas ainda mais sérios na capital, a exemplo das áreas de risco, que podem sofrer com desbarrancamentos e desmoronamentos. De acordo com o coordenador da Defesa Civil Municipal, tenente-coronel Cláudio Falcão, a capital acreana possui 61 áreas de risco.
O número foi definido entre outubro e novembro de 2022. Entretanto, após a enchentes deste ano, o número pode ser ainda maior, observa Falcão.
“Essas áreas suscetíveis a desbarrancamento e desmoronamento, com todo esse desastre que tivemos, elas vão aumentar. Ou vai aumentar o número de áreas, ou vai aumentar a área”, frisou o comandante.
Entre os bairros mais afetados, estão a Cidade Nova e Bairro Quinze. Rio Branco é o 20º município com mais áreas de risco no país, de 1.800 municípios estudados pelo Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM).
Um levantamento da Defesa Civil aponta que os prejuízos causados pela enchente deste ano já ultrapassaram R$ 300 milhões. A enchente do Rio Acre, na capital, afetou mais de 60 mil pessoas.