“A gente não sabe em qual cidade do Mato Grosso ele mora, se é na capital, no interior. Não temos ideia, ela falou para a vizinha que era no Mato Grosso, mas aparentava não ter certeza. Simplesmente saiu de casa e a vizinha falou que ela já tinha comprado as passagens, que alguém ajudou ela”, lamentou.
Ainda segundo a familiar, Ana Maria bloqueou todos os parentes, amigos e contatos no telefone. A família tentou falar com ela por um número que não estava agendado, mas a ligação é desligada e, posteriormente, o número é bloqueado.
“A gente manda mensagem no WhatsApp por um número desconhecido, visualizam e já bloqueiam em seguida. A Ana não sabia mexer no telefone. Quem era responsável por ela era o marido, mas saiu de casa, realmente cuidava dela. Essa ex-cunhada falou pra gente ficar despreocupada que iria ficar olhando ela. Todo dia eu e minha mãe íamos lá”, complementou.
Outra preocupação da família é com a saúde da criança. De acordo com Yasmin, Ana Beatriz tem epilepsia e nos últimos dias teve diversas crises. “Ela toma remédio, tem crise quase todos os dias. As duas têm laudo, fazem tratamento. Estamos desesperados, procurando as informações sozinhas”, disse.
Investigações
O parente prestou depoimento sobre o desparecimento ao delegado Samuel Mendes. Ele afirmou que as investigações já iniciaram e que diligências foram determinadas para saber por onde Ana Maria e a filha passaram e se realmente saíram do estado.
Ele acrescentou também que as investigações devem ser repassadas para a Delegacia de Atendimento à Pessoa com Deficiência e ao Idoso (DEADI), que é especializada nesses casos.
Portal G1 Acre