Ícone do site Jornal A Gazeta do Acre

Segurança identificou criadores de perfis fake no Acre e já expediu mandatos de busca e apreensão

Durante coletiva de imprensa, na tarde desta segunda-feira, 10, o governo do Estado do Acre, por meio da Secretaria Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), informou sobre as atualizações das investigações contra os perfis fake, que fizeram ameaças de ataque às escolas acreanas.

Segundo o diretor-geral da Polícia Civil do Acre, Henrique Maciel, foram identificados, ao todo, três perfis falsos, e, segundo a polícia, após o cumprimentos dos mandados de busca e apreensão, um dos responsáveis já foi ouvido.

“Dependendo do que o responsável do perfil pratica, caracteriza ato de terrorismo, que é um crime grave e pode acarretar até 16 anos de prisão. É importante que os usuários entendam que crimes virtuais tem penas gravíssimas”, afirmou o delegado Robert Alencar, responsável pelo caso.

Segundo o delegado, a polícia não irá divulgar o nome, nem outras informações sobre o acusado para não atrapalhar as investigações. “Não vamos divulgar nomes, nem se é menor, porque o trabalho da Polícia Civil, nesse momento, é demonstrar para a sociedade que nós estamos acompanhando, que as investigações estão sendo feitas, e nós estamos evitando que haja um possível ataque. Até esse momento, nenhum tipo de planejamento foi identificado pela Polícia Civil”, ressaltou o delegado.

O secretário de Justiça e Segurança Pública, coronel da Polícia Militar José Américo de Souza Gaia, destacou que trata-se de um problema em nível nacional, que começou com o ataque em uma escola em Blumenau. “Isso tornou um alerta em todo país, com várias ações do governo federal, buscando uma interface com os Estados, com ações preventivas coordenadas pelo Ministério da Justiça”.

O gestor ressaltou ainda que muitas notícias falsas foram publicadas nas redes sociais.

“Várias redes, páginas e perfis foram suspensos por ação da Justiça. E, não diferente, aqui no Acre, foram tomadas todas as medidas preventivas em relação a esse fato ocorrido em outro Estado, com ações diretamente ligadas à Polícia Civil, que tem tomado as medidas cabíveis, identificando as pessoas que propagaram essas fakes news, já com alguns mandados de busca e apreensão realizados para a prisão das pessoas envolvidas”, afirmou o secretário.

 

 

 

Sair da versão mobile