O documento foi divulgado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), vinculado à Força Aérea Brasileira (FAB)
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), vinculado à Força Aérea Brasileira (FAB) divulgou, nesta segunda-feira (15), o relatório final com o laudo sobre o acidente aéreo matou a cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas, em Minas Gerais, em novembro de 2021.
O relatório diz que não houve falha humana ou mecânica. A investigação também apontou que os cabos da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) foram um obstáculo para o avião, e que por isso, o piloto não errou em ter feito uma mudança na rota. Segundo o Cenipa, as torres da empresa foram preponderantes para a tragédia.
O advogado da família da cantora, Robson Cunha, comentou a decisão: “O Cenipa não aponta culpados. A intenção do órgão é criar um ambiente para que situações futuras sejam evitadas”. Durante a apresentação do relatório, os oficiais da Aeronáutica fizeram uma recomendação para que Cemig reforce a sinalização das redes de alta tensão para evitar possíveis futuros acidentes.
Marília Mendonça morreu, aos 26 anos, no dia 5 de novembro, depois que o avião que a transportava, caiu. A cantora viajava para cumprir a agenda de shows quando a aeronave caiu em um curso d’água próximo da rodovia BR-474, na cidade de Piedade de Caratinga, no Vale do Rio Doce, no oeste de Minas.