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Casa Ninja Amazônia chega ao Acre com atividades gratuitas em três cidades

A jornada de mais de 5 mil quilômetros da Casa NINJA Amazônia pelas Amazônias brasileiras chega ao Acre hoje, segunda-feira (22). Até quarta-feira, três cidades recebem atividades gratuitas como oficinas e rodas de conversa: Epitaciolândia (22), Xapuri (24) e Rio Branco (25).

Com objetivo de fortalecer a criação de iniciativas de comunicação independente e midiativismo pelo Brasil, a Mídia NINJA compartilha conhecimentos, tecnologias e ferramentas. A ação incentiva o desenvolvimento de um ecossistema de mídia livre no Brasil fora do eixo, fortalecendo narrativas invisibilizadas pela grande mídia.

Com o tema “Refloresta Já”, a ampla ação de circulação da Casa NINJA Amazônia Tour, que já passou pelos estados do Mato Grosso e Rondônia, visa contar histórias, conectar potências e trocar saberes e conhecimentos com realizadores, comunidades e povos da maior floresta tropical do mundo. A primeira parada foi Cuiabá, cidade na qual há pouco mais de 20 anos foi fundado o primeiro coletivo da rede Fora do Eixo, que impulsionou a criação de diversas comunidades da América Latina, incluindo a Mídia NINJA. Após passar por cinco cidades em Rondônia, os ativistas da Mídia NINJA seguem a rota em formato itinerante, desta vez pelo Acre.

Sobre a Casa NINJA Amazônia tour

A caravana será dividida em três partes. A primeira passa por Mato Grosso, Rondônia e Acre, durante todo o mês de maio, com atividades presenciais em 20 municípios. Nos meses seguintes, a rota abrange Tocantins, Maranhão, Pará e Amapá e por fim, Amazonas e Roraima. A iniciativa pretende visibilizar culturas e estimular a reflexão crítica e a potência narrativa das milhares de iniciativas locais que movimentam as comunidades amazônicas e suas pequenas e médias cidades do Brasil fora do eixo, territórios de origem das redes e ativistas que fundaram a Mídia NINJA.

Entre as principais metas do projeto, está o fortalecimento de um ecossistema multitemático e multiétnico com foco na justiça climática. Dos povos indígenas aos hackers, dos quilombolas aos artistas, das populações tradicionais aos coletivos urbanos; das lutas das mulheres à LGBTQIA +. Muitos serão os trajetos que marcam essas rodadas, na construção da “Floresta Ativista”. Para isso, a ação realizará encontros, oficinas, reuniões abertas e intervenções artísticas, entre outras atividades, num amplo circuito de trocas e diálogos. Para inscrever-se nas atividades e acompanhar a agenda, o público pode cadastrar-se pelo site: Link

A primeira etapa da jornada é intitulada “Refloresta Já” e dá visibilidade à urgência da agenda de enfrentamento às emergências climáticas, combatendo o desmatamento e difundindo ideias e práticas de reflorestamento. Dão corpo a esta jornada, as múltiplas interfaces do reflorestamento. Reflorestamento das áreas degradadas, das práticas sociais e da sociabilidade no território. O reflorestamento dos ideários, das mentalidades e da própria vida.

A Articulação Nacional das Mulheres Indígenas (ANMIGA), com o “Reflorestarmentes”, e artistas como Gilberto Gil lançaram recentemente campanhas com foco na agenda. Com a força da comunicação, a Mídia NINJA soma energia ao movimento.

A Floresta Amazônica é também uma enorme fronteira. Não apenas entre os 9 países pelos quais a floresta se estende, mas também entre humanidade e natureza, entre modos de vida e, principalmente, a fronteira para um novo tempo no qual a tecnologia colabora com a humanidade. Uma ação de respeito à natureza e de reconstrução de uma nova sociabilidade que coloca a sustentabilidade socioambiental como matriz de governança e desenvolvimento.

A primeira etapa da caravana começa por Mato Grosso, em Vila Bela da Santíssima Trindade, onde nasceu e viveu a líder quilombola Tereza de Benguela; passa por Cáceres, Pantanal mato-grossense, e sobe em direção ao norte do estado, passando por Alta Floresta (MT), Sinop (MT), Resex Guariba-Roosevelt (MT). Dali segue para Rondônia, passando por Vilhena (RO), Cacoal (RO), T.I. Uru-Eu-Wau-Wau (RO), Ji-Paraná (RO), Porto Velho (RO). Por fim, chega ao Acre, onde passa por Brasiléia (AC), Xapuri (AC), Rio Branco (AC), Tarauacá (AC), Cruzeiro do Sul (AC), Feijó (AC) e T.I. Poyanawa (AC).

O projeto faz parte do programa “Vozes pela Ação Climática” (VAC), que atua em sete países do hemisfério Sul, sendo o Brasil um deles e conta com a parceria da ANMIGA – Articulação Nacional das Mulheres Indígenas e CNS – Conselho Nacional de Populações Extrativistas.

22/05 (segunda-feira)
Epitaciolândia

17h30 | Roda de conversa

Local: Escola Bela Flor – Br 317 Km 01 S/N AEROPORTO, Epitaciolândia – AC, 69934-000

24/05 (quarta-feira)
Xapuri

Oficina “Ninjismo: Monte sua Mídia”

Local: Escola União – Comunidade Rio Branco – Reserva Extrativista Chico Mendes

25/05 (quinta-feira)
Rio Branco

19h – Roda de Conversa

Local: Casa Ninja Amazônia: Travessa Horta, 70, Conquista

Inscrições e novidades:
Link

 

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