X

Escola João Calvino diz não compactuar com racismo e promete investigar alunos que chamaram jovem de macaco

A Escola Presbiteriana João Calvino afirmou, em nota de esclarecimento publicada na manhã desta segunda-feira, 29, que deu início a uma investigação “minuciosa” sobre o caso de racismo envolvendo um grupo de alunos da instituição durante partida de vôlei nos Jogos Escolares 2023.

Neste final de semana, um vídeo que mostra um estudante da escola Águias do Saber sendo chamado de macaco pela torcida do colégio presbiteriano viralizou e provocou reações de repúdio nas redes. Veja:

O governo, por meio da Secretaria de Educação, Cultura e Esportes (SEE), suspendeu a participação da escola em todas as modalidades do torneio por não “tolerar qualquer ato de racismo e preconceito”.

O colégio seguiu a mesma linha e disse, na nota, que não compactua com a atitude dos alunos envolvidos no caso e que está analisando vídeos e conversando com professores que estavam presentes na partida para entender o ocorrido.

LEIA TAMBÉM: Escola João Calvino é expulsa dos Jogos Estudantis do Acre após atos racistas contra time rival

A direção da escola prometeu que todos os envolvidos serão responsabilizados e que está trabalhando com as autoridades para resolver a questão de forma adequada. “Pedimos à comunidade escolar e à sociedade em geral que aguardem o resultado da nossa investigação antes de tirar conclusões precipitadas”.

O documento diz ainda que é fundamental verificar caso a caso, “uma vez que havia várias torcidas de outras escolas, o que dificultou a individualização da prática”. Por fim, a escola prometeu utilizar o episódio como uma oportunidade para fortalecer projetos de conscientização sobre discriminação racial.

O Ministério Público do Acre (MPAC) também se manifestou sobre o assunto. Um procedimento investigativo será instaurado a qualquer momento, por meio da Promotoria de Defesa dos Direitos Humanos, para apurar o caso.

Categories: Geral
Leandro Chaves: