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Família faz rifa e vakinha para custear tratamento de bebê que sobreviveu a síndrome respiratória no Acre


Apesar da pouca idade, o pequeno Apolo, 1 ano, já possui uma história de superação. Filho dos acreanos Dyego Belém, 35 anos, e Halana Delgado 28 anos, ainda recém-nascido Apolinho desenvolveu a síndrome respiratória grave, que vitimou pelo menos nove crianças em 2022, no Acre.

Com apenas 21 dias de vida, Apolinho enfrentou uma broncopneumonia, um vírus sindical respiratório (VSR), uma parada cardiorrespiratória, que durou 35 minutos, além de ter ficado internado 11 dias na UCI [Unidade de Cuidados Intermediários] neonatal.

E para ajudar a custear as despesas do atamento de reabilitação, em São Paulo, devido sequelas causadas pela doença que afetam meu desenvolvimento motor da criança, a família iniciou uma série de ações, como rifas e vaquinhas online de arrecadação.

“Somos de Rio Branco Acre, mas atualmente estamos morando em Itararé SP. Hoje estamos fazendo acompanhamento com uma neurologista pediatra e ela pediu alguns exames, porque ele tem uma atraso no desenvolvimento motor, não tem a mesma mobilidade de um bebê normal de um ano. Ainda não senta, pega as coisas com dificuldade e tem uns espamos (toma uns sustos com facilidade)”, explica o pai, que conta com a solidariedade de amigos, familiares e desconhecidos para seguir o tratamento do filho.

A vakinha aberta pela família na internet já arrecadou mais de R$ 2 mil, desde abril. A meta é alcançar R$ 15 mil, valor que será destinado integralmente ao tratamento de Apolo. Além dos custos fixos com terapia, terapia ocupacional fonoaudióloga, neuro e pneumologista, que giram em torno de R$ 3,5 mil, outros exames foram solicitados.

“A fisioterapeuta pediu que eu providencie uma órtese para cada mão (R$ 650), ele ainda mantém as mãozinhas fechadas e uma órtese para corrigir o pezinho esquerdo( R$ 650), além de um conjunto sensorial compreensivo, que custa R$879,90, para estimular o sistema sensorial proprioceptivo. Além disso, ele precisa de uma fisioterapia específica para o caso dele, que é o método Therasuit, no qual 80 horas custam entre 10 e 15 mil reais”, explica Dyego Belém.

Apesar da maioria dos exames serem feitos da rede privada, a família também buscou o Sistema Único de Saúde (SUS). “Estamos esperando vaga para a consulta com a neuro desde agosto do ano passado, não aguentamos e estamos fazendo tudo por conta”, destaca o pai.

Rifas

Além da vakinha online, interessados em ajudar no tratamento do pequeno Apolo podem contribuir e ainda concorrer as rifas de uma camisa doada pelo ex goleiro do Palmeiras, Marcos, que tem o autógrafo do Dudu também do Palmeiras. E uma outra presenteada pelo goleiro titular e acreano, Weverton, autografada por ele e por alguns outros jogadores do elenco.

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