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Municípios enfrentam dificuldades com o desabastecimento de remédios em farmácias do SUS; em Rio Branco, estoque de insulina é crítico

Mais da metade dos municípios do país está com escassez de algum tipo de medicamento que deveria estar sendo disponibilizado pelo SUS, aponta a Confederação Nacional dos Municípios. Em Rio Branco, a insulina é um dos medicamentos com estoque crítico, assim como em outras cidades brasileiras.

Nos últimos anos, o número de usuários do SUS que não consegue medicamentos pelo sistema subiu de 37% pra 44%. Com isso, a população precisa recorrer à compra de remédios, o que impacta nas despesas diárias dos brasileiros.

Como medida emergencial para solucionar a questão, o Ministério da Saúde informou, na segunda-feira, 15, que um contrato de aquisição de mais de um milhão de unidades de insulina de ação rápida para reabastecer as farmácias populares do SUS foi assinado, sendo suficiente para tratar um número equivalente de 67 mil pacientes em todo o país.

A previsão é que a primeira entrega de medicamento seja realizada até o dia 9 de julho. Além disso, como medida emergencial para evitar o desabastecimento na rede pública, o Ministério concedeu autorização de compras às secretarias estaduais de saúde.

A assessoria de comunicação da Secretaria de Saúde do Estado informou que a solicitação de abastecimento das insulinas de ação rápida será realizada com base nos pacientes cadastrados no Centro de Referência para o Programa de Medicamentos do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica – Creme.

Estes dados foram enviados ao Ministério da Saúde, que abastecerá cada estado conforme número de necessitados de cada estado.

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