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Jorge Viana rompe silêncio após afastamento da Apex: ‘nunca recebi tanta solidariedade’

O ex-governador do Acre Jorge Viana (PT) rompeu o silêncio, após ser afastado do comando da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) por não comprovar fluência na língua inglesa, conforme exigência do estatuto da empresa.

Em seu perfil no Instagram, o petista publicou um storie com o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Acre (OAB-AC), Rodrigo Aiache, que é seu genro, e disse nunca ter recebido tanta solidariedade. Em outra postagem, ainda ao lado do advogado, o ex-senador escreveu: “vamos em frente e trabalhar por dias melhores para todos!”.

Até o momento, essa foi a única manifestação pública do presidente afastado da Apex, órgão que atua para promover produtos e serviços brasileiros no exterior. Nas demais redes, o petista tem evitado falar no assunto e ainda não publicou nota oficial em sua defesa.

A Apex, por outro lado, já se manifestou oficialmente, nesta terça-feira, 23, por meio de nota à imprensa. O órgão lembra que a decisão da juíza substituta da 5ª Vara da Justiça Federal, Diana Wanderlei, tem caráter provisório e “apresenta fragilidades de ordem legal que geram a expectativa de que venha a ser revertida em breve”.

A Advocacia Geral da União (AGU) entrou com um recurso, em caráter de urgência, para derrubar a decisão judicial, que teve como base um pedido feito pelo senador Flávio Bolsonaro (PL), do Rio de Janeiro.

Desde que foi afastado do cargo, Viana tem recebido apoio de alguns aliados. O ex-deputado estadual Daniel Zen e o ex-governador do Acre Tião Viana, ambos do PT, foram a público defender Jorge. Seu partido, no entanto, ainda não se manifestou. O ex-secretário de Comunicação do Acre e ex-senador, Aníbal Diniz, também divulgou artigo, nesta quarta-feira, defendendo a competência de Jorge Viana para a função. 

Opositores aproveitaram a situação para criticar o ex-senador, que terá 45 dias para comprovar fluência em inglês para ser reconduzido ao cargo, caso a decisão da juíza substituta não seja anulada até lá.

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Leandro Chaves: