Segundo a Confederação Nacional dos Municípios, o novo piso salarial de Enfermagem pode resultar na demissão de, pelo menos, 32.500 profissionais da área em todo o Brasil. A estimativa foi publicada em uma nota, na sexta-feira, 12.
A lei que redireciona um recurso de 7,3 bilhões de reais para o Ministério da Saúde, permite o pagamento do piso salarial de R$ 4.750 para enfermeiros, R$ 3.325 para técnicos em enfermagem e R$ 2.375 para os auxiliares de enfermagem e parteiras.
Segundo a CNM, entretanto, o montante sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na última sexta-feira, dia 12, não paga 1/3 dos profissionais que atuam nos municípios brasileiros. Para a confederação, o cenário é “alarmante” e leva “ao colapso total da saúde no país”.
Sobre a previsão de cortes para compensar o valor repassado para o estado do Acre, a assessoria da Secretaria Estadual de Saúde informou ao site A GAZETA que as decisões serão tomadas mediante a resposta da Casa Civil, que avaliará o custo financeiro do estado e as condições de pagamento aos profissionais.