Em 2023, os acreanos trabalharão 147 dias apenas para pagar impostos. A estimativa é do Impostômetro, ferramenta criada pela Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT).
Ao todo, os governos federal e estadual, além das prefeituras dos 22 municípios acreanos, deverão arrecadar quase R$ 5 bilhões em tributos. Entre esses impostos estão os de produção e circulação (como o ICMS e o ISS), renda e propriedade (Imposto de Renda, IPTU e IPVA), comércio exterior e outros.
De janeiro a junho, a máquina pública já abocanhou R$ 2,3 bilhões em tributos dos acreanos. A capital Rio Branco detém a maior fatia da arrecadação, com R$ 90 milhões pagos de janeiro até agora. Segunda maior cidade do estado, Cruzeiro do Sul foi responsável por R$ 9,5 milhões, seguida por Sena Madureira (R$ 3,1 milhões).
Em 2022, os acreanos trabalharam 149 dias apenas para pagar impostos. O dinheiro arrecadado serve para custear a máquina pública, como obras, programas, salários de servidores e pagamentos de dívidas públicas.
Segundo um estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, o Brasil ocupa a 30ª posição entre os países em que os impostos trazem mais bem-estar à sociedade. Porém, a conclusão dos pesquisadores é que os brasileiros pagam imposto demais e não obtêm o retorno devido.