Cruzeiro do Sul registrou, no primeiro semestre deste ano, quase o dobro de casos de tuberculose em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo o levantamento feito pelo Centro de Diagnóstico do município, 11 exames foram confirmados e sete estão em análise.
Em comparação com o período de janeiro a junho do ano passado, que registrou seis casos, o aumento percentual foi em cerca de 46%.
Os dados mostram ainda que em 2022, dos seis casos confirmados na região, alguns tiveram ligação direta com a falta de imunidade, como explica a coordenadora da vigilância epidemiológica de Cruzeiro do Sul, Rafaela Oliveira.
“Algumas pessoas, por questão de imunidade, por questão de exposição ao bacilo, tem uma probabilidade maior de pegar tuberculose. São moradores de rua, pessoas privadas de liberdade, pacientes com HIV, são do grupo de risco, com maior chance de desenvolver casos de tuberculose”, ressalta.
Até este mês de junho, 582 exames foram realizados. A coordenadora destaca que o aumento no número de casos começou a ser detectado já no final de 2022, e se estendeu até o início de 2023.
Atualmente, a tuberculose é a segunda doença infecciosa que mais mata, atrás apenas da Covid-19. A doença tem cura, e o tratamento é disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
“É uma doença que tem cura, tratamento é disponibilizado pelo SUS. O tratamento dura em média 3 meses, a doença é curável. E temos alguns sintomas característicos da tuberculose, que são: emagrecimento, tosse persistente de três ou mais semanas, a tosse é o principal sintoma. A febre vespertina, e a sudorese noturna”, finaliza.
Portal G1 Acre