O desmatamento no Acre registrou queda de 50% entre janeiro e maio de 2023 em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados divulgados nesta quarta-feira, 7, pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), através do Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter).
Nos cinco primeiros meses deste ano, o estado perdeu 20,33 km² de florestas, contra 40,39 km² registrados no mesmo intervalo de tempo em 2022. Foram 112 avisos a menos de desflorestamento.
A capital Rio Branco foi a mais desmatada em 2023, com quase 4 km² de áreas devastadas, seguido por Tarauacá (3 km²), Feijó (2,22 km²) e Acrelândia (1,79 km²).
Entre os nove estados da Amazônia Legal, o Acre figura entre os menos desmatados no período, perdendo apenas para o Maranhão (16,18 km²), Amapá (4,68 km²) e Tocantins (1,42 km²).
Por outro lado, o Mato Grosso lidera a lista, com 770 km² devastados, seguido pelo Pará (441 km²) e Amazonas (430 km²). Em toda a Amazônia, foram perdidos 1.986 km² de matas, uma redução de pouco mais de 30%.
Nesta semana, o governo federal lançou o novo Plano de Prevenção e Combate ao Desmatamento da Amazônia Legal (PPCDAm). O documento reúne mais de 130 metas a serem cumpridas até 2027 com o objetivo de estancar o desmatamento na região após os alertas explodirem durante a era Bolsonaro.