O Projeto Eca na Comunidade é um projeto é executado desde 2011, cuja existência se fundamenta na missão de possibilitar o princípio básico de conhecer os direitos de cidadãos, pois é o primeiro passo para que esses direitos sejam efetivamente respeitados, assim também os deveres para que o ser humano não incorre no risco de não cumprí-los.
Desenvolvido pela Coordenadoria da Infância e Juventude e pelo Juízo da 2ª Vara da Infância e Juventude da Comarca de Rio Branco, o Projeto é executado pelo Núcleo de Apoio Técnico ( NAT), bem como as indispensáveis parcerias do Ministério Público do Acre( MPAC) e a Secretaria de Estado de Educação (SEE).
O objetivo é promover a conscientização de alunos, pais e/ou responsáveis e demais atores da comunidade escolar acerca de seus direitos e deveres com foco na prevenção e no enfrentamento das diversas formas de violência e/ou negligência praticadas contra crianças e adolescentes desmistificando, assim, o papel da Justiça como punitiva.
Claudenor dos Santos é pai de aluno, estava presente na palestra e falou sobre a experiência com a atividade. “Muito boa a oportunidade de uma palestra assim produtiva na nossa Escola Major João Cancio, a prova é tanta que estamos aqui com a sala cheia de mães, pais e demais responsáveis por suas crianças, pra falar sobre os direitos e deveres. Que venham mais vezes até as comunidades para mostrar que tanto pais como as crianças têm de fazer a sua parte para uma vida digna no futuro, que as crianças possam crescer nos estudos, respeitar o próximo e respeitar sua família”, finalizou.
Somente em 2023, sete palestras foram realizadas em quatro escolas, abrangendo mais de 330 pessoas, contando crianças e pais. Até o final dessa edição a expectativa é alcançar 1,2 mil pessoas, entre pais e adolescentes.
A pedagoga Alessandra Pinheiro, que atua no projeto desde 2011, não só na capital, mas em outros municípios como Bujari, Plácido de Castro, Senador Guiomard e Porto Acre. Alessandra falou sobre o que espera com essa edição e o sentimento nesses anos de trabalho. “Minha expectativa é superar o número de atendimentos do ano anterior e conseguir atender mais as escolas de zona rural. O que mais me motiva é o feedback que eu recebo dos alunos, dos pais e da equipe gestora das escolas atendidas. Há escolas que eu retorno no ano seguinte, porque a escola achou que o tema trabalhado foi de grande relevância para a comunidade escolar”, concluiu.
Ainda estão previstas para o mês de junho:
14/06 – Escola Benfica, Vila Acre
23/06 – Colégio Rei Davi – Vila Ivonete
30/06 – Escola Ramona Mula de Castro, Rua Beija Flor – Bairro Boa Vista