Servidores da educação municipal de Cruzeiro do Sul ocuparam, na manhã desta quarta-feira, 14, a sede da prefeitura para reivindicar reajuste de quase 15% no salário. Professores e corpo técnico estão em greve desde o início do mês como forma de pressionar o prefeito Zequinha Lima (Progressistas) a garantir o aumento, definido pelo piso nacional do magistério.
Nesta semana, a prefeitura apresentou a proposta de quitar a dívida em duas parcelas, a serem pagas em agosto e setembro, porém, a categoria reivindica que a primeira parte seja paga em julho.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac) em Cruzeiro do Sul, Pedro Lima, explica que o movimento também pleiteia a inclusão dos professores provisórios na regra do piso nacional.
Todas as escolas urbanas da segunda maior cidade do Acre estão paradas por conta da greve, que conta com a adesão de cerca de 1.200 professores. O movimento segue por tempo indeterminado.
O piso nacional do magistério prevê salário de R$ 4.420 para jornada de 40 horas, e R$ 3.315 para 30 horas.