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Mais de 1,5 mil casos de malária são registrados no Acre nos três primeiros meses de 2023, alerta MS

De acordo com levantamento feito pelo Ministério da Saúde, obtidos por meio do Sivep-Malária, nos primeiros três meses de 2023, já foram contabilizados mais de 1.500 casos da doença no Acre. Dentre as ocorrências registrados neste ano, mais de 450 são de malária autóctone causada pelo Plasmodium falciparum, uma espécie associada às formas mais graves da enfermidade.

Esses números representam um aumento de 84% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em 2022, foram registrados mais de 6 mil casos da doença no Estado.

A malária é transmitida pela picada do mosquito Anopheles, também conhecido como mosquito-prego, quando este está infectado pela doença. Na região Amazônica, como é o caso do Acre, é comum que esses mosquitos encontrem locais adequados para depositar seus ovos em coleções de água limpa, sombreada e de baixo fluxo.

Ao apresentar sintomas como dores de cabeça, dores no corpo, febre e calafrios, é fundamental procurar rapidamente uma unidade de saúde e realizar o exame para diagnóstico da malária. Em caso de resultado positivo, é essencial seguir o tratamento completo, mesmo que os sintomas desapareçam. É importante ressaltar que tanto o exame quanto o tratamento são oferecidos de forma gratuita no Sistema Único de Saúde (SUS).

 

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