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Prefeitura alega irregularidades em bar LGBTQIAP+ e diz que fechou para evitar tragédia

Por meio de suas redes sociais, o empresário Gabriel Santos denunciou uma ação da Prefeitura de Rio Branco, na noite deste sábado, 2, em um de seus estabelecimentos, o bar LGBTQIAP+ Recanto, que fechado por agentes públicos e policiais militares.

“Enquanto estou aqui em João Pessoa inaugurando uma filial do Recanto, a Prefeitura de Rio Branco, do Tião Bocalom, está neste momento fechando o Recanto junto com a Polícia Militar. Eles alegam a falta de uma licença ambiental (nunca exigida em 2 anos de R). Absurdo”, afirmou o empresário.

De acordo com a Prefeitura, o estabelecimento estava irregular e já havia sido notificado. Já Gabriel, afirma que nunca foi comunicado.

“No Acre, a Prefeitura espera 2 anos para dizer que não temos uma licença (que somos dispensados por lei) e enfiam a polícia militar dentro do nosso estabelecimento pra intimidar nossos funcionários e clientes”, declarou Santos.

Por meio de nota, publicada neste domingo, 4, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semeia) alegou que o Recanto foi fechado devido inúmeras irregularidades cometidas pelo estabelecimento e ainda ter sido denunciado por poluição sonora nos últimos seis meses.

Na nota, a Semeia afirmou que o bar desrespeitava a legislação e já havia recebido notificações desde janeiro de 2023.

“Todas as peças descritas foram recebidas pelos representantes do empreendimento, não podendo alegar desconhecimento, perseguição, preconceito. Do dia da denúncia até a data de hoje passaram aproximadamente 6 meses. Estamos trabalhando para não ocorrer outra tragédia kiss”, diz a nota da Semeia.

Confira a nota:

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Maria Meirelles: