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Justiça condena criminosos que utilizavam empresas ‘laranja’ para lavagem de dinheiro do tráfico de drogas no Acre

Foto: Assessoria Polícia Federal

O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), obteve na Justiça a condenação de membros de uma organização criminosa que atuavam na lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas. A denominada Operação Héstia foi deflagrada pela Polícia Federal e pela Força-Tarefa de Segurança Pública do Acre em dezembro de 2021, nos estados do Acre, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Amazonas.

Conforme a denúncia do MPAC, a investigação revelou um esquema responsável pela administração de valores obtidos de fontes ilícitas, no caso o tráfico de drogas, que eram movimentados por meio de empresas “laranjas” e aquisição de bens. O objetivo do grupo criminoso era ocultar bens e valores, dissimulando a origem dos recursos e reinserindo-os no mercado com aparência de legalidade. Ao todo, o grupo movimentou mais de R$ 43 milhões.

A denúncia apontou nove tipos distintos de lavagem de capitais. O principal operador do esquema, identificado pela denúncia como um empresário acreano que atuava no ramo de venda de extintores e administrava outras empresas de fachada, foi condenado a mais de 37 anos de prisão pelos crimes de organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Ao todo, 15 pessoas foram denunciadas, incluindo empresários acreanos, pelos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas e usura. Até o momento, nove réus foram julgados e condenados pela Vara de Delitos de Organização Criminosa, totalizando penas que ultrapassam 93 anos de prisão.

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