Um fato inusitado chamou atenção de moradores de Cruzeiro do Sul, segunda maior cidade do Acre. O cemitério São João Batista, localizado na região central do município, não está abrigando somente os restos mortais de pessoas, mas servido também de moradia para dependentes químicos. Como é o caso do senhor José Nicolau Félix, de 55 anos.
Ele relatou que vive no espaço público há cerca de nove meses, e, desde que chegou, nenhum familiar ou responsável pelos túmulos esteve no local. “Viver aqui é uma escolha minha para não ficar na rua jogado”. Félix comentou que que teve contato com entorpecentes aos 42 anos. “Quero me livrar dessa vida”.
O vice-prefeito de Cruzeiro do Sul, Henrique Afonso, frisou que a gestão municipal está realizando visitas no cemitério, no Cais e embaixo da ponte da União com o objetivo de executar uma das nossas ações do plano emergencial. “Dessa forma, o prefeito Zequinha Lima tem uma meta de amenizar esse problema até dezembro”, enfatizou.
Com informações Juruá em Tempo