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Governo federal anuncia instalação da Casa da Mulher Brasileira em Rio Branco

Governo federal anuncia instalação da Casa da Mulher Brasileira em Rio Branco

Entrevista Mirian Belchior,ministra

Rio Branco será uma das 11 cidades brasileiras a receber, pela primeira vez, uma unidade da Casa da Mulher Brasileira, espaço que integra e amplia ações públicas destinadas às mulheres em situação de violência. Entre os serviços ofertados no local estão atendimentos de saúde, segurança pública, justiça, promoção da autonomia financeira, entre outras.

O Acordo de Cooperação Técnica que oficializa a construção da unidade na capital acreana foi assinado na semana passada, em Brasília, pelos ministérios da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e das Mulheres. O espaço deverá ser entregue até o final de 2026.

A Casa da Mulher Brasileira existe, atualmente, em apenas sete cidades. Além de Rio Branco, foram contemplados, para receber o equipamento, os municípios de Salvador (BA), Teresina (PI), Macapá (AM), Goiânia (GO), Palmas (TO), Manaus (AM), Aracaju (SE), Belo Horizonte (MG), Ananindeua (PA) e Vila Velha (ES).

Parte estratégica do Programa Mulher Viver Sem Violência, a Casa terá os seguintes serviços públicos:

– Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher;

– Juizado Especializado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher;

– Promotoria Pública Especializada da Mulher;

– Defensoria Pública Especializada da Mulher;

– atendimento psicossocial;

– alojamento de passagem;

– brinquedoteca;

– serviço de orientação e direcionamento para programas de auxílio;

– promoção da autonomia econômica;

– geração de trabalho, emprego e renda, bem como a integração com os demais serviços da rede de saúde e socioassistencial; e

– central de transportes, que integrará os serviços da Casa aos demais serviços existentes da rede de atendimento às mulheres em situação de violência.

A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, na ocasião da assinatura do Acordo de Cooperação Técnica, comentou a importância das unidades.

“Quando a mulher não tem todos os serviços em um mesmo lugar, vai demorar uns sete dias para ser atendida na integralidade, porque, em cada dia, ela terá que se deslocar a um local. Mas, na Casa da Mulher Brasileira, ao contrário: em um dia, esta mulher passa por todos os processos. Na delegacia, juizado, ministério público, defensoria pública e tem o atendimento psicossocial. O segundo ponto é que a vítima já sai com a medida protetiva de urgência dali”.

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