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Marcus Alexandre é cortejado por mais de 10 partidos e diz que só vai tomar decisão ‘mais pra frente’

O ex-prefeito de Rio Branco Marcus Alexandre (sem partido) é a estrela do momento, nas mesas de negociação política de Rio Branco. A GAZETA apurou que o ex-petista vem sendo cortejado por mais de 10 partidos e teria conversado com todos eles para ouvir as propostas.

O desejo é um só: as legendas querem aproveitar o capital político de Alexandre para lançá-lo à prefeitura da maior cidade do Acre, em 2024. Duas siglas têm cortejado o engenheiro com mais voracidade, o MDB, do ex-deputado federal Flaviano Melo, e o PSD, do senador Sérgio Petecão.

Porém, perguntado sobre para qual lado deverá ir, o ex-prefeito se limitou a dizer que, no momento, apenas cumpre sua missão como servidor cedido ao Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC), situação que justificou, oficialmente, sua desfiliação do PT, em respeito à legislação.

Na conversa, Marcus Alexandre classificou os convites como “honrosos” e disse que vai tomar sua “importante decisão mais para frente”. Fonte próxima ao ex-petista afirma que a escolha deverá ser feita apenas no final do ano.

Circula nos bastidores que o ex-prefeito estaria mais inclinado a ir para o PSD para evitar ser o pivô de atritos no MDB, que tem em seus quadros um pleiteante à eleição majoritária na capital, o deputado estadual Emerson Jarude.

No entanto, aliados do parlamentar afirmam que há um movimento interno no MDB mais propenso à candidatura de Marcus Alexandre, o que vem provocando indignação no deputado. Essa movimentação pró-Alexandre, segundo fontes ouvidas pela reportagem, contaria com o apoio do presidente estadual da sigla, Flaviano Melo.

A possibilidade de filiação do ex-prefeito ao PSD teria feito com que o MDB dobrasse as apostas para tê-lo em seus quadros. Informações sobre uma conversa entre Marcus Alexandre e o presidente nacional do partido, Baleia Rossi, chegaram a circular, mas o ex-petista não confirmou a reunião.

Perguntado se o retorno ao PT também é uma possibilidade, Alexandre preferiu não responder.

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