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Mesmo sem mandatos no Acre, petistas do Estado conquistam cargos importantes de médio escalão no governo federal

Mesmo sem mandatos no Acre, petistas do Estado conquistam cargos importantes de médio escalão no governo federal

Mesmo sem cadeiras na Assembleia Legislativa (Aleac) e nas bancadas do Acre no Congresso Nacional, o PT tem conquistado vários cargos de médio escalão junto ao governo federal, mostrando prestígio de vários de seus membros com o presidente Lula.

Pelo menos seis subpastas locais e até nacionais estão sob o comando ou influência de petistas acreanos. A principal nomeação foi a do ex-senador Jorge Viana para a presidência da Agência Nacional Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (ApexBrasil), órgão que atua para promover produtos e serviços brasileiros no exterior.

É lá que o ex-prefeito de Rio Branco por dois mandatos consecutivos, Raimundo Angelim, também está lotado, atualmente, exercendo cargo de assessor, a convite de Viana.

Também indicado pelo ex-governador do Acre, o engenheiro agrônomo Márcio Alécio assumiu a superintendência local do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

Outro nome forte do partido, Cesário Braga ocupa a Coordenação Geral do Escritório do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) no estado. Ele abdicou da presidência da legenda para assumir o posto, sendo substituído pelo ex-deputado estadual Daniel Zen.

O ex-vereador petista Ricardo Araújo foi oficializado, na semana passada, como o novo superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) no estado, assim como o jovem indígena e militante petista Junior Manchineri, que coordena a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) em Rio Branco.

Já o petista rondoniense Francisco Ithamar de Souza, novo superintendente dos Correios no Acre, teria sido uma indicação do ex-deputado federal Sibá Machado. A nomeação surpreendeu, uma vez que o Ministério das Comunicações, à qual a subpasta está vinculada, é comandado por um nome do União Brasil, que teria, em tese, a prerrogativa de indicar os superintendentes do órgão nos estados.

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