A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede), aproveitou o Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado nesta segunda-feira, 5, para refletir sobre os rumos da agenda socioambiental no planeta. Em suas redes sociais, ela compartilhou uma fotografia tirada em 1997, no Parque Chico Mendes, em Rio Branco, e ressaltou que a data é marcada pelo luto de grandes perdas, referindo-se ao líder ambiental Chico Mendes, à Irmã Dorothy, ao indigenista Bruno Pereira e ao jornalista Dom Phillips, todos vítimas da violência ambiental.
Apesar das tragédias, que mancharam a imagem do Brasil perante o mundo, a acreana reforça que o Dia Mundial do Meio Ambiente também é marcado pela continuidade dos compromissos de quem ainda tem a questão socioambiental como bandeira permanente de luta.
Ela lembrou que seus esforços em prol da sustentabilidade já se estende por mais de quatro décadas e que está resgatando a agenda socioambiental perdida no governo de Jair Bolsonaro (PL), acusado de promover um desmonte das políticas ambientais no país.
Entre os desafios listados pela ministra estão a proteção da floresta e o fim do desmatamento, a transição energética para matrizes sustentáveis, o investimento na economia de baixo carbono, promoção da bioeconomia e da agricultura familiar e orgânica, garantia dos direitos dos povos indígenas e comunidades tradicionais e adaptação das cidades aos rigores da mudança no clima.
“Nosso trabalho não diminui, só aumenta. Nosso compromisso também. Nossa gratidão aos que nos precederam. Nossa esperança aos que nos seguirão nas próximas gerações”, finalizou Marina.